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Judicialização da Saúde no Brasil: O Direito Fundamental ao Tratamento e seus Desafios Atuais

Por Vladimir Saboia

A saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme estabelece o artigo 196 da Constituição Federal. No entanto, a realidade brasileira revela um cenário onde milhares de cidadãos recorrem diariamente ao Poder Judiciário para garantir o acesso a tratamentos, medicamentos e procedimentos essenciais à vida. Esse fenômeno é conhecido como judicialização da saúde.

Fundamentação Constitucional e Jurídica

A Constituição assegura o direito à saúde como cláusula pétrea, vinculada diretamente à dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e ao mínimo existencial. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm sedimentado o entendimento de que cabe ao Estado — nas três esferas — assegurar o fornecimento de medicamentos e tratamentos quando comprovada a necessidade médica e a ausência de alternativas na rede pública.

Desafios Atuais

Entre os principais desafios estão:

  • O argumento da reserva do possível, frequentemente utilizado pelos entes públicos.
  • A necessidade de apresentação de laudos médicos e de demonstração da ineficácia dos tratamentos disponíveis no SUS.
  • A resistência dos planos de saúde, que tentam se eximir de responsabilidades contratuais e legais.

O Papel do Advogado Especializado

O advogado que atua no Direito à Saúde é essencial para garantir decisões rápidas, muitas vezes por meio de liminares, assegurando que o paciente não sofra agravos irreversíveis à saúde.

Se você está enfrentando dificuldades no acesso a tratamentos ou medicamentos, entre em contato. A defesa do seu direito pode ser feita de forma rápida e efetiva.

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